I Congresso Baiano de Educação Inclusiva
6:28 PM | Author: Thalita



Só pra ñ passar despercebido, gostaria de registrar a minha participação (na equipe de monitores) no I Congresso Baiano sobre Educação Inclusiva, que aconteceu nos dias 11 a 13 deste mês.
Como já disse eu participei do Congresso na equipe de monitoria (e tb como intérprete do evento - vou ficar devendo fotos, meu MP4 está com defeito :S, depois posto), então ñ pude participar de tudo direitinho, mas há algo que me chamou atenção na palestra inicial da Profª. Drª. Debora Diniz Rodrigues quando ela fez uma comparação entre as famílias que têm filhos deficientes e as famílias de filhos negros. Bom, a comparação se estabeleceu no seguinte aspecto: todos as crianças negras nascem em casas onde há negros, havendo assim uma identificação entre eles, porém ñ são em todas as casas de pais deficientes que estes nascem, na verdade essa é uma minoria. Isso me fez refletir sobre as escolas especiais que hoje em dia tem sido tão comentadas (criticadas) por parte do MEC (que diga-se de passagem pretende extinguí-las), pois se na família não há um ambiente de identificação a escola seria esse lugar perfeito!
Ñ posso falar de todas as deficiencias, pois as estudo superficialmente, mas quanto a surdez, que nem se enquadra nos estudos de educação especial, e sim nos estudos surdos, posso dizer que a escola específica é o lugar de aprendizado linguístico e cultural natural para a criança surda. Pois nele acontecerá a interação entre adultos surdos e cças surdas, assim como acontece de forma natural entre os ouvintes durante a aquisição da língua majoritária no país em que nasce, proporcionando um crescimento e amadurecimento naturais ao longo do desenvolvimento da pessoa surda.

Acho que já deu pra perceber que o congresso foi sobre inclusão, mas "a do contra" aqui não concorda com isso quando o assunto é surdez e com toda clareza que tenho (a partir de estudos realizados ao longo de 3 anos e meio do curso de Pedagogia, no qual sempre relaciono meus estudos a surdez) sou contra a inclusão de crianças surdas em escolas e/ou classes regulares. Na minha concepção essa inclusão é aceitavel apenas a partir do Ensino Fundamental II (a partir da 5ª série), qdo provavelmente o surdo já terá sua estrutura cognitiva e linguística constituídas.


Interpretes! Eu e mais dois do interior da BA.


E o que mais poderia falar sobre o Congresso?! Humm, que foi muito bom conhecer novos intérpretes da BA (os que trabalharam comigo no evento), que é bom saber que a linha de pesquisas ligada a esta temática está crescendo e que foi muito bom tb trabalhar em parceria com alguns professores como a prof. Therezinha Miranda entre outros que agora me falha a memória (mais especificamente uma pprofessora da UESC e outro da UEFS).

Na foto monitores, surdos, interpretes e facilitadoras de mini-curso.


that is all!!!
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